quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Desafio do Lira Neto

Recebi uma espécie de desafio em rede ou uma corrente de desafio de meu amigo-irmão Lira Neto, que anda esplendendo sua inteligência e sensibilidade em seus mais que competentes livros feitos com muito planejamento, disciplina e tino investigativo. "Agarrou", como diz meu outro amigo-irmão Vessillo Monte, "o jabuti com as unhas de gato maracajá", ao comentar a conquista do Prêmio Jabuti de Literatura na categoria biografia com o excelente Inimigo do Rei, que trata da vida de José de Alencar.

Sobre o desafio transcrevo aqui palavras de Lira: "Recebo, de dois blogueiros amigos, Vássia Silveira e Maurício Lima (o Maurição), o mesmo desafio. Trata-se, vocês já devem ter visto por aí, do "meme da página 161":

1. Pegar um livro próximo (PRÓXIMO, não procure);
2. Abrir na página 161;
3. Procurar a 5ª frase completa;
4. Postar essa frase em seu blog;
5. Não escolher a melhor frase nem o melhor livro;
6. Repassar para outros 5 blogs.


Pois bem. Passo a tarefa a outros cinco blogueiros:Kelsen Bravos, Natércia Pontes, Victor Gentilli, Socorro Acioli e Reinaldo Morais."

Ao ler tal desafio, estiquei o braço para mesa que fica aqui atrás do meu birô e toquei em dois livros (leio/releio mais de um livro por vez e os espalho pela casa, coincidiu de haver dois no mesmo lugar). E agora, o que faço? Resolvi registrar os dois. Façam sua escolha:

Um era Corações sujos de Fernando Morais, livro reportagem que trata da Liga do Caminho dos Súditos, em japonês, Shidô Remmei. Uma associação de imigrantes nipônicos formada em 1944 para preservar sua cultura e identidade, ameaçada pela segunda guerra mudial. Com a rendição do Japão, seus líderes radicalizaram e promoveram o "silenciamento" de quem afirmava a derrota dos súditos de Hiroíto. O outro é Baudolino de Umberto Eco, cuja história - que a exemplo de O Nome da Rosa se passa na idade média - retrata o relato ao historiador Niceta Coniate da saga picaresca do menino que conquista o apreço de Barba Ruiva, e o acompanha em suas viagens.

A frase (definir período seria mais apropriado) do primeiro livro é:

"Nas duas ou três semanas seguintes o grupo ouviu de novo as instruções para quando estivesse em ação, que eram repetidas ou pelo mesmo Ogazawara, da Tinturaria Oriente, ou por Sunao Shinyashiki."

O período do segundo livro é:

"É pura maldade, e nada mais."

Cumpri minha parte, o desafio agora segue para os blogueiros Daniel Diaz, Régis Freitas, Washington Forte , Natany Ribeiro (e a turma do Loquaz) e Pablo Uchoa.

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