domingo, 3 de fevereiro de 2013

O ano político começou neste fevereiro, estamos de olho!

Os trabalhos no legislativo em todo o país tiveram início neste fevereiro de 2013. Aqui no Ceará,  o cenário político renovou a Assembleia Legislativa e câmaras municipais das 184 cidades. Desejo a todos serenidade e compromisso social em favor da maioria, bem como coragem para debater sem demagogia, com transparência, portanto, os temas essenciais, por mais polêmicos que sejam.

O deputado Heitor Férrer (PDT), por exemplo, em seu primeiro discurso do ano já propõe lei para proibir shows em inaugurações de obras pagos com dinheiro público. "Isso não era nem para ter lei, mas, infelizmente, a degeneração ética dos nossos gestores é tamanha que tem de ter a lei", criticou o deputado, conforme noticiou o jornal O Povo (confira). De fato, em contrataste com tantas prioridades, esse tipo de show caracteriza provincianismo.

Não votei em Férrer para deputado, votei no PCdoB. E, com convicção, para o governo do Estado, votei em Cid Gomes. Ele não é perfeito, está longe disso; mas é muito bom. Sinal de que se consertar o que não está justo vai ficar muito melhor. O Cid tem mais chances de crescer do que qualquer outro político atual no Brasil. É competente, não é desonesto, tem apenas um quê de Luiz XIV, comportamento muito prejudicial em um estado democrático de direito; caso insista nisso, não passará de governador do Ceará, o que não seria bom para nós cearenses e nem para o Brasil como um todo. Outrossim, votei, no segundo turno, em Roberto Cláudio para prefeito de Fortaleza, espero que imprima a competência necessária que em alguns aspectos faltou à gestão anterior e que os princípios de uma gestão política de inspiração socialista rejam suas ações, isso sim sobejou na administração Luizianne Lins, em quem votei sem grandes arrependimentos.

Acompanho intensamente o trabalho dos senadores, deputados (federal e estadual) e vereadores (notadamente os de Fortaleza), sobretudo, nos quais votei. Embora não tenha votado no Heitor Ferrer, sinto-me também muito bem representado por ele. Assim como sinto-me bem representado pelo vereador Evaldo F. Lima, em quem votei. Além dele há grandes quadros na Casa do Povo Municipal, João Alfredo, Guilherme Sampaio, Iraguaçu Teixeira, Adail Júnior, Acrísio Sena (que se elegeu com os votos de eleitores orientados por Narcílio Andrade, ainda uma grande liderança), Ronivaldo Maia, Salmito Filho, Dr. Elpídio, Toinha Rocha, Deodato Ramalho, Adelmo Martins, e promissores nomes (só promissores ainda) como o do capitão Wágner.

Em Brasília, a despeito do clamor social contra o nome de Renan Calheiros, ele teve uma esmagadora eleição para presidência do Senado e, por consequência, a do Congresso Nacional. Um nome eivado por escândalos de desvios de conduta. Se adotarmos uma postura otimista (aquela de quem não tem nada a perder), podemos achar que é melhor um experiente político que errou e, arrependido, quer redimir seus erros, do que apostar na incógnita de um novato numa das cadeiras mais importantes da política nacional. Cuidemos de vigiar e agir, pois muito temos a perder! 

Vamos exigir que prevaleça o bom senso e que nossos melhores representantes amadureçam e se entendam. Do mesmo modo, espero que esse amadurecimento ocorra intenso entre os eleitores, que saibamos dizer não à demagogia, e participemos ativamente das decisões de nossos representantes, fortaleçamos aqueles que merecem e anotemos os nomes dos que devem ser defenestrados (pelo voto de legítimas eleições) das câmaras municipais, assembleias estaduais, do congresso nacional e do executivo, tanto de nível municipal, estadual como de nível federal. É isso!


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