Em novembro de 2010, minha participação no V Encontro do Conselho Nacional de Política Cultural foi proponente e premonitório, confira os trechos da Ata:
"O Sr. Kelsen Bravos da Silva (Área de Mediação) Ressaltou um programa de educação do Ceará chamado Alfabetização na Idade Certa, que era um programa que contemplava, na idade certa de alfabetização infantil até os primeiros e segundos anos, que os alunos tinham uma eficiência leitora fantástica; Citou também o projeto dos Clubes de leitura, que funcionava nos 184 municípios do Ceará e que tinha também a ferramenta www.clubesdeleitura.com.br, aonde promovia encontros de leitura, onde o professor disseminava a leitura para a
comunidade, no site tinha as informações dos 184 Clubes de Leitura espalhados pelo Ceará; Sugeriu que utilizassem esse exemplo para disseminar em todo o país, pois ia ao encontro dos documentos do Colegiado e já tinha a sensibilidade do MEC."
RESULTADO: Em novembro de 2012, o PAIC (Programa Alfabetização na Idade Certa) foi nacionalizado, virou PNAIC.
Outro trecho, diz:
"O Sr. Kelsen Bravos da Silva (Área de Mediação) reiterou que ao se pensar na arquitetura escolar, existia a escola padrão MEC, onde tudo dentro da escola seguiria aquelas definições, então a biblioteca teria que estar dentro disso, do planejamento educativo da escola, ter um espaço maior, pois a biblioteca deveria ser um espaço de convivência cultural e isso deveria ser definido pelo MEC. "
TRADUZINDO: Chamava atenção para a necessidade de incluir a Biblioteca Escolar no planejamento das aulas de todas as disciplinas (da Educação física à Matemática), bem como ser um local de integração entre escola e comunidade.
Outra participação:
"O Sr. Kelsen Bravos da Silva (Área de Mediação)
reforçou a relação dos agentes de cultura com a educação, o acesso dos agentes de leitura às escolas para reforçar a questão da metodologia do exemplo, e que as escolas tivessem, além da pessoa responsável pela biblioteca, uma equipe itinerante das secretarias municipais que formem mediadores de leitura para que eles possam atender a demanda de cada sala de aula, na sala de aula e não apenas na biblioteca."
FATO: No Ceará, alguns municípios já adotam a "Pedagogia do Exemplo". Mantêm uma equipe mediadores da leitura itinerante e têm a parceria dos Agentes de Leitura entre outros programas como o Eu sou cidadão.
Sobre o tema livro de Literatura e livro didático, assim me pronunciei:
"O Sr. Kelsen Bravos da Silva (Área de Mediação) explicou que seriam dois pontos, o primeiro seria o espaço que a literatura teria em relação ao livro didático, pois existia um fortalecimento grande do livro didático nas escolas e isso era um ponto que deveria ser levado em consideração em detrimento dos títulos de literatura, pois consideravam a literatura, como formação humana e a arte como um todo, era fundamental; Ressaltou que o segundo ponto seria uma análise do material didático de acordo com cultura local para que os alunos se identifiquem com o material e assimilassem o conteúdo
mais fácil, bem como pensar na atualização das edições,
procurassem novos autores, então a questão da diversidade e da renovação dos títulos e da regionalização para que ampliassem bem esse leque e todas as regiões fossem contempladas de forma paritária."
FATO: Essa é uma boa causa. A regionalização, a edição e adoção de livros com a cultura local tem sido uma marca do PAIC no Ceará.
Por fim me pronunciei sobre a polêmica em torno do livro "As caçadas de Pedrinho" de Monteiro Lobato:
"O Sr. Kelsen Bravos da Silva (Área de Mediação) esclareceu que a melhor forma de encarar o preconceito que estava colocado no livro era justamente lendo, enfrentando a questão."
ATUALIZANDO: Quanto ao tema Lobato, recentemente publiquei artigo em meu blog, clique e LEIA.
Veja a íntegra da ATA, clicando AQUI.
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