quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

E para o professor ó...

Em cinco dias a polícia conquista a maioria de suas reivindicações. A PM em greve causa para a sociedade a mesma consequência das greves dos bancários, comerciários, motoristas e cobradores, a economia do comércio estagna. Bem diferente das consequências das greves dos professores, porque esses não fazemos "falta" alguma para sociedade movida pela força da grana que compra votos. Os professores despertamos consciências críticas. 

Daí 62 dias parados, gente fazendo greve de fome, não ter dado em nada. Parlamentares falaram; mas contemporizando a favor do governo. Este ironiza e manda os profissionais trabalharem por amor. A liderança sindical, fraca, treme na base e se ajoelha às imposições do governo. A polícia espanca professores a mando do presidente da Assembleia Legislativa, a tal Casa do Povo. E NENHUM parlamentar se envergonha disso. A mídia e jornalistas, a maioria se omitiu covardemente. 

A educação não move (de imediato) a economia. Mas os professores têm grande poder de voto. Talvez este seja o maior trunfo da Educação. Precisamos saber usar mais o voto a nosso favor. A começar mudando o comando sindical, que é fraco.



Alguns argumentam ser necessário os políticos porem seus filhos e parentes para estudar na escola pública, que talvez isso resolva o problema. Discordo. Precisamos é tirar políticos elitistas das casas do povo: câmara de vereadores, assembleias legislativas, câmara de deputados, senado federal (congresso nacional). Fizemos isso com o poder executivo nacional elegendo Lula e olha só no que deu, a vida da maioria melhorou muito!

Comecemos listando todos que votaram contra os professores. Lembro que a Câmara Municipal de Fortaleza jogou pimenta nos olhos dos professores! E estamos em ano de eleição. Os profissionais da Educação precisamos mostrar nossa força. A hora é agora.








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