segunda-feira, 21 de maio de 2012

A desmedula da seta de Alan Mendonça

Kelsen Bravos lê
Desmedula da Seta

Se é para falar de poesia que se fale do código, e deixe o sentir para quem dele se merecer leitor. 
Nesse sentido, a palavra é o primor da expressão poética, a essência dos efeitos do dizer o indizível, a chave do portal das sensações.




Pelas sendas do indizível
Desmedula da seta de Alan Mendonça se envereda pelas sendas do indizível. A começar pelo título, desconstrói conceitos. Da seta, cuja principal característica é a dura forma ereta, ele se reporta à desmedula, ao que não lhe é cerne, ou seja, Alan se reporta a exatamente ao que a seta é: uma forma lancinante de penetrar corpos. E chama atenção para o que mais ela causa: a desmedula. O oco, sequela das lancinantes experiências do existir. É por esse inusitado atestar dos conceitos das coisas que se envereda o código poético deste poeta, compositor, dramaturgo e produtor cultural, Alan Mendonça.
Poeta Alan Mendonça 

A forma lancinante da seta desmedular de Alan Mendonça
Todos os poemas de Desmedula da seta registram profunda reflexão sobre a existência humana. Marcado pelo lirismo, seus versos expressam os sentimentos da busca de (auto)entendimento, de diálogo, de sintonia, empatia, simpatia. Desfilam em suas páginas variados estados de espírito condicionados pelo espanto do ser em contato com a existência de si e do outro.

Lançamento:

“A desmedula da seta”, de Alan Mendonça, ilustrado por Yuri Yamamoto, é mais um livro de poesia do novíssimo selo editorial Caixeiro Viajante de Leitura.

Dia 24 de maio

Às 19 horas

No Mercado dos Pinhões

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