segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Praga do resenhismo, por Ruy Vasconcelos

O que nos falta no momento é exatamente precisão no uso das palavras, no jogo dos conceitos. Ou quem sabe o zelo por um português menos impreciso. Ou ainda um conhecimento de causa das formas fixas, rimas, ritmos, tropos. Matéria de poesia que vem antes do que o que se convencionou alardear como vanguarda. É como querer escrever um samba em feitio de vanguarda desconhecendo Noel, Assis Valente, Cartola, Nelson Cavaquinho, Ataulfo, Caymmi, Lupicínio. Como assim? Como escrever um samba sem saber de suas síncopes ou da malemolência dos bambas. (Leia mais em Afetivagem)

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