sábado, 13 de maio de 2017

Lei de Migração antes da Reforma Agrária e Demarcação de Terras Indígenas é golpe! - Kelsen Bravos

A Lei de Migração proposta pelo hoje ministro golpista Aloysio Nunes repara muitas injustiças da vigente Lei de Estrangeiros e coloca o país na vanguarda das garantias aos direitos universais a migrantes.

Até aqui tudo bem; entretanto, uma proposta defendida com tanto empenho pela estirpe política de tucanos tem de ter algo muito grave contra a Nação Brasileira. E há sim. Claro que os golpistas trairocratas não fariam nada sem favorecimento muito vantajoso ao capital internacional. Eles são entreguistas.

E ainda há sérios riscos, pois qual é o maior capital internacional em circulação no mundo? O mesmo negócio em que está envolvido um tal helicóptero com quase meia tonelada de pasta básica de cocaina. Os suspeitos de envolvimento nessa tramoia internacional são todos ligados à malta de qual partido político mesmo?

Na tal lei Aloysio Nunes (PSDB), o artigo 4° entende o migrante como sujeito de direitos iguais aos brasileiros no que tange o direito de propriedade. Isso garante a compra de terras contínuas e de extensão ilimitada (ou seja, vão lotear o Brasil para as grandes fortunas estrangeiras).

Além disso, o item V do artigo 4° garante ao estrangeiro o direito de transferir recursos referentes a sua renda e economias pessoais a outro país. Ou seja, o grande capitalista pode vir aqui investir e transferir sua renda a seu pais de origem. Um avanço, sem dúvidas.

Não veria e nem haveria problema algum, se o ministro Aloysio Nunes, o governo e sua malta golpista tivessem o mesmo empenho que dedicam à Lei de Migração para também lutar pela Demarcação das Terras Indígenas e promovessem a Reforma Agrária, cuja efetivação deve anteceder ao que garante o artigo 4° da Lei Aloysio Nunes. Caso contrário, isso não passa de um golpe.

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